terça-feira, 24 de abril de 2012

25 de Abril... nem sempre...

Fui inscrever-me para as vagas na cerimónia do 25 de Abril. Fiquei um bocado lixada porque disseram-me que não posso levar a minha burka, dizem que tenho de ir de vestido de cerimónia, acho mal... se isto é para comemorar a liberdade eu devia ter liberdade para ir como quisesse e pior, que não posso ir de cara tapada, olha que merda, então que raio de terrorista era eu se fosse à paisana? Qual era o interesse?
Mas o que me chateou mais foi as últimas vagas serem ao lado do motorista do Cavaco ou da mulher a dias do Passos Coelho. Devo esclarecer que apesar de eu ser defensora do proletariado, estava com esperança de ficar sentada ao lado do Vítor Gaspar. Já tinha planos para levar o meu taser e  aproveitava para lhe ir dando uns choques durante a cerimónia.
A ementa foi outra coisa que me decepcionou... bacalhau com todos! Todos? Mas... todos, quem? Não me quiseram dizer. Eu não gosto nada dessas coisas, é contra a minha religião e não estou para arranjar sarilhos como o Castelo Branco. A sobremesa vai ser baba de camelo... ora, eu que passei anos no deserto nunca tal coisa me passou pela goela não ía ser agora, mas perguntei se o camelo pertencia ao governo, pelos vistos toda a informação é secreta, no entanto fui espreitar à cozinha e pela cor da baba suspeito que é da Assunção Cristas. Leite de camela ainda ía, mas baba... nããããã... afinal também não vou.

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